sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Preço Justo


A campanha eleitoral da nossa atual presidenta Dilma Rousseff foi feita inteiramente sobre promessas e mais promessas como já é de costume dos políticos brasileiros, e nós infelizmente já estamos acostumados a esse tipo de “OFENSA”. Mas esse texto irá abordar apenas uma das várias promessas. No dia 27 de outubro de 2010 no horário eleitoral “gratuito” (não, eles não são gratuito, e adivinha quem paga?) Dilma em mais uma tentativa de receber a atenção e o voto do povo brasileiro (e conseguiu!) propôs em mais uma de suas propagandas que, claro, sempre mostra o lado “bonitinho” do Brasil e que deixa de lado, a verdadeira situação da grande maioria do povo brasileiro, o seguinte tema: Redução de impostos. Ela usou esse termo até na situação menos provável que você possa imaginar, e nós BRASILEIROS, CIDADÃOS e ELEITORES mais uma vez demos um voto de confiança, mas já sabemos o final.

   A política brasileira está educando a população a pensar assim: mais impostos é igual a melhorias dos serviços públicos e tudo que se diz respeito ao governo em relação a nós. E acreditamos cada vez mais nisso. Os impostos estão cada vez maiores ao passar dos dias, mas a qualidade do serviço oferecida pelo governo continua a mesma, dando a entender que não existe a necessidade desse aumento. Pra onde vai esse dinheiro a que estão nos cobrando a mais? (desviado para as contas internacionais de quem nós, escolhemos como nossos representantes).
  Quando o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, reduziu o IPI dos automóveis e dos eletrodomésticos para enfrentar a crise de 2008, contribuiu para tornar ainda mais evidente esse mecanismo. Ficou claro – claríssimo – para os eleitores que impostos menores não resultam em serviços públicos piores. E ainda têm o mérito de baratear o preço dos produtos. O apoio àquela medida foi avassalador, e o governo, passada a crise, perversamente voltou a aumentar o IPI colocando-o em seu patamar original. Isso só pode ser feito em um país que injustamente tributa proporcionalmente mais os mais pobres.” (Alberto Carlos Almeida. 2011).   Aqui eu poderia citar vários exemplos, mas esse me chamou mais a atenção.
   As classes mais afetadas atualmente são as da classe média pra baixo, onde os impostos deixam demasiadamente mais caro o preço final de um determinado produto e serviço. A desigualdade econômica existente no nosso país é quase que inteiramente culpa do nosso governo, onde a cobrança, cada vez mais absurda exclui os pobres brasileiros de vários produtos e serviços como, por exemplo: carros, celulares, computadores, passagens de aviões, SANEAMENTO BÁSICO.
   O Brasil pede por pessoas que sejam corajosas o suficiente para enfrentar o sistema, necessitamos de mais Caras-Pintadas para que nossas demandas sejam  atendidas. Precisamos da mobilização popular, para que isso aconteça.

  A Lei da Ficha Limpa foi aprovada, contra o interesse dos políticos, porque a sociedade se mobilizou, porque foi obtido mais de 1,5 milhão de assinaturas.”


Curiosidade: Em setembro desse ano o impostômetro (ferramenta que registra quanto o brasileiro paga de impostos) atingiu R$ 1 trilhão.


Por:Arthur Prudente Resende.

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