O governo empresta o que não é dele, o banco pega o que não é dele. E o povo? Não tem o que é dele!
O mundo se vê envolto em grandes mudanças desencadeadas a partir de uma crise econômica, se observa mudanças significativas em países da zona do Euro. Mudanças essas que atingem o modo de vida, e norteiam o pensamento das camadas mais atingidas na sua maioria, jovens, mulheres, imigrantes e pobres.
Por todo o mundo o grito que ecoa das praças, ruas e gargantas de revoltosos se opõem a esse produto – crise – desse sistema capitalista global, juntamente com a maneira de repasse e de governar dos políticos. Onde, os governantes salvam os grandes bancos injetando capital, que emprestam de fundos internacionais, concertando os erros da máquina de fazer dinheiro, e cortam gastos, nos programas de auxílio social a pessoas que realmente necessitam e também no quadro de funcionários.
Com ótimas medidas de ajuda a esses bancos temos o fechar de olhos do governo para a população, que é maioria mais afetada. Sem emprego, sem auxílio da parte do governo, com um mercado com altos custos que vão desde a, cesta-básica a tratamento médico a população se vê no ultimo estágio para sobrevivência, diante do monstro doente criado pelos próprios capitalistas, e que com o auxílio e benevolência do governo continua de pé.
Os governantes e partidos que deveriam cumprir o papel de porta voz do povo que os colocaram no poder, entretanto, fazem o caminho inverso, governa para satisfação própria. O povo é silenciado de todas as maneiras, hora pelos aparelhos da mídia, hora por políticas públicas maquiadas, e quando o povo subverte essa dinâmica se faz mais eficiente o uso da força bruta se tornando assim, ferramenta de manutenção da ordem vigente – o povo tem direito de permanecer calado!
Há que se reinventar um novo modelo de representação democrática popular e de mãos dadas um novo modelo econômico, pois, esse modelo sempre criou e sempre teve momentos de crise, e isso é próprio na proposição do mesmo. O papel que essas crises exercem é de reafirmação de quem está no poder, o governo e partidos tendo seus interesses, auxiliam com sua “boa vontade” os grandes sistemas financeiros e os mesmos voltam com a força total e o dinheiro do contribuinte, e no final do ciclo, em campanhas eleitorais super faturadas os partidos cobram o favor.
Desse modo o ciclo vai se completando; vozes clamam no deserto por lisura de caráter, honestidade e melhorias para a população, o governo corta cabeças dos subversivos e as entrega aos “pobres” senhores do capital.
Por: Sérgio Eduardo Silva Oliveira
Dps confiram esse post do HEMPADÃO... Fala mais ou menos isso que o Sergio falou.
ResponderExcluirhttp://hempadao.blogspot.com/2011/11/crise-financeira-e-o-aumento-do-abuso.html?showComment=1321389503067#c7702548743457482852
Resumindo pra quem não intendeu: A fila do SUS é gigante pra que a fila do Banco não fique pequena.
ResponderExcluirO dinheiro da Saúde, da Educação é usado pra salvar os bancos... um banco paga mais imposto que todas as pessoas na fila do SUS, então, salvemos os bancos e deixemos o povo morrer.
To me identificando com o conteúdo do blog, penso igual a vos na maioria das coisas . Parabéns pelo texto ficou bom. :}
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